“Ó freguesa, é fresquinha a minha sardinha!”

A sardinha vai para p´rá lota…
dali p´rá gastronomia…
onde os chefes tomam nota
p´rá tornarem iguaria.

 

A voz da VARINA entoava pelas ruas anunciando o peixe do dia, em pregões que remontam ao final do séc. XIX, quando as mulheres trabalhavam com os maridos em tarefas ligadas à pesca e à lota. Com roupas coloridas, um jeito desbragado, pés descalços, canastras equilibradas na cabeça e o corpo num gingar único, rapidamente a Varina se tornou uma das figuras típicas do imaginário coletivo português.

Inspirados pela figura da VARINA, das Festas Populares e da pesca da sardinha, endereçamos um convite a vários CHEFES PORTUGUESES para, com a sardinha como variedade principal das conservas portuguesas, criarem um molho com base de azeite e a introdução de ervas aromáticas e especiarias.

A esta série de Conservas de conteúdo inovador, acrescentou-se um design contemporâneo, da autoria dos designers Bruno Serra e Maria João Ribeiro (aka Bloodymary&Braun), inspirado na iconografia tradicional da VARINA, com uma coleção dos mais emblemáticos postais do género, e que representa do ponto de vista cultural português uma imagem e uma marca forte.


A primeira edição desta série, foi lançada em parceira com o jornal Público e a editora A Bela e o Monstro. A coleção evoluiu com mais edições, com outros Chefes convidados e acrescentando outros pescados: o bacalhau com o Chefe Vitor Sobral e o atum com a confeção da casa.